O Amor Caridade.

“Agora, portanto, permanecem fé, esperança e caridade, estas três coisas.A maior delas, porém, é a caridade.” (I Cor 13,13).

São Paulo nos deixa bem claro que, dentre as virtudes teologais, que são dadas diretamente das mãos de Deus, a maior delas é a caridade.A caridade rege as outras virtudes,ela abarca todas as outras virtudes.

Caridade se define como amor ao próximo, um amor que Deus envia diretamente ao nosso coração.Caridade significa amor fraterno, puro, desinteressado.Deus é esse amor.Deus é amor.

“A caridade jamais passará.Quanto às profecias, desaparecerão.Quanto às línguas, desaparecerão.Quanto às línguas, cessarão.Quanto à ciência,também desaparecerá.”(I Cor. 13,8).

A caridade é um dom, um carisma,um chamado e uma virtude.É um dom porque vem de Deus.É um carisma, pois a usamos em favor do próximo.É um chamado, pois nos convoca a praticar obras de amor ao próximo.E, finalmente, é uma virtude, pois nos leva a sermos homens mais santos.

A caridade é um dom infinito de Deus.O amor é um dom infinito.Quem é amoroso e aprende a amar com Cristo, jamais perece.O amor nos leva à santidade, nos leva, portanto, à vida eterna.

Porém, essa caridade, esse amor fraterno, deve ser puro, sem mancha.O verdadeiro amor ao próximo transborda humildade e compaixão.São Paulo nos descreve como é esse verdadeiro amor:

“A caridade é paciente, a caridade é prestativa, não é invejosa,não se ostenta, não se incha de orgulho.Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita,não guarda rancor.Não se alegra com a injustiça, mas se regosija com a verdade.Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”(I Cor. 13,4-7).

A caridade, portanto, deve ser paciente, ou seja, perseverante.O verdadeiro amor não se entrega, não desiste do irmão que necessita de apoio, de conselho,de ajuda. O amor caridade faz de nós sal da Terra.

A caridade não é invejosa.Lembremos que a inveja é um dos sete pecados capitais.Quem possui inveja do outro não é capaz de amá-lo.Quem ama se alegra com a boa conquista do próximo.A inveja nos faz torcer contra a conquista do próximo.

“Bem-aventurada a que teve fé no cumprimento do que lhe fora dito da parte do senhor.”(Lucas 1,45).

Isabel se alegra com a bem-aventurança de Maria, com a sua graça perante a Deus, e não sente, em momento algum, inveja.Este é um exemplo do amor caridade, do amor Cristão.A inveja ofusca nossos olhos, nos faz cegos diante da graça de Deus, incapazes de reconhecer o Seu amor por cada um de nós.

A caridade não se ostenta nem se incha de orgulho.O amor que traz, em si, o orgulho, não provém de Deus.O amor fraterno, ou seja, a caridade,não é uma conquista, é um dom.Não deve ser motivo de orgulho.Caridade é humildade.Quem obtém o dom da caridade deve prostrar-se e louvar a Deus por isso, pois sem Ele a caridade não existiria.

“Porque olhou para a humilhação de sua serva.Sim! Doravante as gerações todas me chamarão de bem-aventurada.”(Lucas 1,48).

A caridade nada faz de inconveniente.

“'Tudo me é permitido', mas nem tudo me convém.'Tudo me é permitido',mas não me deixarei escravizar por coisa alguma.”(I Cor.6,12).

Ao colocar “tudo me é permitido” entre aspas, São Paulo, de certa forma, crítica a interpretação errada de uma máxima falada por ele mesmo.Ele explica sua máxima nessa passagem.Ao relacionar os dois trechos (I Cor. 13, 4-7 ;

I Cor. 6,12), percebemos o real sentido da palavra inconveniente.Paulo a relaciona com escravidão, com prisão espiritual.

Quem ama com amor fraterno, com caridade,não se deixa dominar pelas paixões desordenadas,pelas prisões desse mundo, e nem aconselha o irmão a fazê-lo.A virtude da caridade chega primeiro a quem a recebe.Portanto, quem amam a si mesmo e a Cristo não se deixa dominar pelas paixões mundanas, mas se guia no verdadeiro amor, no amor puro que vem de Deus:

“Fostes comprados e pagos.Glorificai,pois, a Deus em vosso corpo.”

(I Cor. 6,20).

A caridade não procura o seu próprio interesse.O amor de Deus é doação.Ninguém ama, no amor de Deus, para si mesmo.mas sim para o próximo.A caridade é um dom voltado ao próximo, é um dom que se recebe para se colocar a serviço de Deus.

A caridade não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade.Na Sagrada Escritura, é comum chamar-se de justos os que obedecem aos mandamentos de Deus, ou seja, os santos e os que buscam a santidade.Quem ama ao próximo com esse amor que é caridade não se alegra com o pecado do outro, com o erro do irmão.Amar com o amor de Deus significa também aconselhar, ensinar, instruir.Quem ama com caridade se alegra ao ver o irmão na graça, praticando obras agradáveis ao Senhor, mesmo que o outro ainda sofra por não entender.Amar não é apenas querer a felicidade do próximo, mas a sua salvação.Quem ama não desiste de abarcar o irmão na verdade, que vem de Deus.Não se entrega ao pecado, e tenta resgatar o irmão do pecado, assim como Cristo:

“Tornai-vos, pois, imitadores de Deus, como filhos amados, e andai em amor, assim como Cristo também nos amou e se entregou por nós a Deus, como oferta e sacrifício de odor suave.”(Ef.5,1-2).

A caridade tudo desculpa.Caridade é sinônimo de perdão.Quem ama perdoa.Quem não perdoa é como assassino, pois mata o irmão dentro de si.O perdão é a arma fundamental do amor Cristão.O amor caridade é superior a qualquer mágoa, a qualquer ressentimento.Por isso o perdão confirma em nós a caridade que vem de Deus.Perdoar o irmão é ama-lo, com o mesmo amor que Cristo teve por nós na Cruz, com um amor santo, uma amor perdão:

“O ódio provoca querelas, o amor recobre todas a ofensas.” (Pro.10,12).

Quem não perdoa cria querelas, esmigalha seu interior com a mágoa e o rancor e, além disso, faz o mesmo com o seu irmão, matando-o em espírito.Quem perdoa ama, e quem ama perdoa.Amor e perdão são duas palavras definitivamente ligadas. O símbolo do amor de Deus por nós é o perdão de nossos pecados, através de Jesus Cristo.Jesus veio ao mundo unicamente para perdoar.Cristo nos ama, por isso, nos perdoa, independente de qual seja a nossa falta.O amor caridade requer o perdão como ponto chave.Quando se perdoa o irmão, se reconstrói toda a história do mundo, da criação, e toda a revelação Divina,desde Gênesis até a ressurreição de Cristo, e se apressa a sua volta, e assim, da sentido a toda a salvação do mundo, a todo o plano salvífico do Pai.Em outras palavras, quem perdoa faz ter valido a pena a vinda de Cristo ao mundo:

“Jesus dizia:'Pai, perdoa-lhes:não sabem o que fazem'.Depois, repartindo as suas vestes, sorteavam-nas.”(Lucas 23,34).

“Então Pedro, chegando-se a Ele, perguntou-lhe:'Senhor, quantas vezes devo perdoar ao irmão que pecar contra mim? Até sete vezes?'.Jesus respondeu: 'Não te digo até sete, mas até setenta e sete vezes.”

(Mateus 18,21-22).

Setenta e sete, nessa passagem, e há indicios de que também para toda a cultura da época,significa infinitas vezes.Cristo nos perdoa infinitas vezes, porque nos ama.Sua Igreja nos perdoa infinitas vezes, pois é a imagem do seu amor.E nós, imagem e semelhança de Deus,por amor, devemos perdoar nosso irmão de forma incondicional, e infinitas vezes.O perdão é a imagem do amor.Deus é amor, por isso não cansa de nos perdoar, desde que peçamos perdão pelos nossos pecados sem cessar.O perdão liberta, salva.Perdoar é ser crucificado por amor ao irmão e ressucitar no Céu, para Deus.

A caridade tudo crê.Amar é ter fé.Para que se tenha caridade,é necessário um abraço contínuo à fé:

“Em verdade, em verdade vos digo:Se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte.”(João 8,51).

Crer é esperar,é guardar a palavra no coração.Quem crê já está salvo:

“Pedi e vos será dado;buscai e achareis;batei e vos será aberto.”

(Mateus 7,7).

Amar é ter fé.O amor caridade requer uma fé santa e sem reservas, requer um total abandono à Divina Providência.Quem ama crê,espera,confia.Quem ama guarda a palavra de Deus em seu coração, e atende com fé, e sem reservas, ao seu chamado.Fé é dom de Deus.É um abandono total ao seu poder.Só pode ser digno de receber a caridade quem crê nessa mesma caridade e no amor do Pai que a envia..Amar é ter fé, é crer na santíssima vontade de Deus, é abandonar-se por inteiro nas mãos de Deus, sem reservas.

A caridade tudo espera.A esperança é uma virtude teologal,é um dom concedido por Deus.São Paulo nos mostra o império da caridade sobre as outras virtudes ao colocar fé e esperança na mesma linha do seu texto: “tudo crê, tudo espera.”.A caridade abraça as outras virtudes, por isso é a maior.E não só as virtudes, mas abraça todas as ações Cristãs.Tudo deve ser feito:orações,pregações,vigílias... Mas tudo com amor e por amor.Deus nos fez para amar.É esse amor caridade, esse amor fraterno, que deve guiar as ações Cristãs.Ter esperança significa fazer tudo por amor, na certeza de que Deus nos enviou ao mundo para sermos imagem do amor.A caridade consiste em se doar com esperança, e não com pessimismo.Se doar, na certeza de que Deus vê os nossos esforços:

“Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora ao teu Pai ocultamente;e o teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.”(Mateus 6,6).

A caridade tudo suporta.Quem ama com amor Divino não se deixa abalar pelo mundo, mas sabe suportar as dificuldades da vida, com a força da oração:

“Com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros com amor.”(Ef. 4,2).

Paulo ordena que suportemos uns aos outros com amor.É o amor de Cristo que nos traz a boa convivência em todos os aspectos.Para que possamos ser pessoas resistentes,firmes no amor, é preciso que nos deixemos abandonar no amor e na graça de Deus.É de Deus que vêm o amor,por isso São Paulo nos exorta a amar com humildade de coração.É a caridade que nos impulsiona a viver a mansidão, com humildade e na esperança.

“Não devais nada a ninguém,a não ser o amor mútuo, pois quem ama o outro cumpriu a Lei.De fato os preceitos: não cometerás adultério, não matarás,não furtarás,não cobiçarás, e todos os outros se resumem nesta sentença:Amarás o teu próximo como a ti mesmo.A caridade não pratica o mal contra o próximo.Portanto, a caridade é a plenitude da Lei.” (Rom. 13,8-10).

“A caridade é a plenitude da Lei.”.O amor é a síntese da Lei de Deus.Quem ama verdadeiramente, com o amor que se chama caridade, segue a Lei e não a esquece. Os 10 mandamentos na verdade são um só: Amar. O amor que vê de Deus é a plenitude de todos os mandamentos, de toda a fé Cristã.Viver no amor é ter a certeza do Céu.

“Vede que ninguém retribua o mal com o mal;procurai sempre o bem uns dos outros e de todos.”(I Tes. 5,15).

O amor caridade não é voltado a uma pessoa apenas, mas a todos.Quem ama com amor Cristão ama ao mundo.O amor caridade não se volta a uma ou a outra pessoa, mas é destinada a todos.O Cristão que ama, ama ao mundo inteiro.

Amar é a Lei Cristã.Jesus veio ao mundo para nos ensinar a amar.Quem ama acolhe e pratica a vontade de Deus.Quem ama com amor caridade é santo.A santidade consiste nisso: em amar até o fim.

O Amor Caridade.

“Agora, portanto, permanecem fé, esperança e caridade, estas três coisas.A maior delas, porém, é a caridade.” (I Cor 13,13).

São Paulo nos deixa bem claro que, dentre as virtudes teologais, que são dadas diretamente das mãos de Deus, a maior delas é a caridade.A caridade rege as outras virtudes,ela abarca todas as outras virtudes.

Caridade se define como amor ao próximo, um amor que Deus envia diretamente ao nosso coração.Caridade significa amor fraterno, puro, desinteressado.Deus é esse amor.Deus é amor.

“A caridade jamais passará.Quanto às profecias, desaparecerão.Quanto às línguas, desaparecerão.Quanto às línguas, cessarão.Quanto à ciência,também desaparecerá.”(I Cor. 13,8).

A caridade é um dom, um carisma,um chamado e uma virtude.É um dom porque vem de Deus.É um carisma, pois a usamos em favor do próximo.É um chamado, pois nos convoca a praticar obras de amor ao próximo.E, finalmente, é uma virtude, pois nos leva a sermos homens mais santos.

A caridade é um dom infinito de Deus.O amor é um dom infinito.Quem é amoroso e aprende a amar com Cristo, jamais perece.O amor nos leva à santidade, nos leva, portanto, à vida eterna.

Porém, essa caridade, esse amor fraterno, deve ser puro, sem mancha.O verdadeiro amor ao próximo transborda humildade e compaixão.São Paulo nos descreve como é esse verdadeiro amor:

“A caridade é paciente, a caridade é prestativa, não é invejosa,não se ostenta, não se incha de orgulho.Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita,não guarda rancor.Não se alegra com a injustiça, mas se regosija com a verdade.Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”(I Cor. 13,4-7).

A caridade, portanto, deve ser paciente, ou seja, perseverante.O verdadeiro amor não se entrega, não desiste do irmão que necessita de apoio, de conselho,de ajuda. O amor caridade faz de nós sal da Terra.

A caridade não é invejosa.Lembremos que a inveja é um dos sete pecados capitais.Quem possui inveja do outro não é capaz de amá-lo.Quem ama se alegra com a boa conquista do próximo.A inveja nos faz torcer contra a conquista do próximo.

“Bem-aventurada a que teve fé no cumprimento do que lhe fora dito da parte do senhor.”(Lucas 1,45).

Isabel se alegra com a bem-aventurança de Maria, com a sua graça perante a Deus, e não sente, em momento algum, inveja.Este é um exemplo do amor caridade, do amor Cristão.A inveja ofusca nossos olhos, nos faz cegos diante da graça de Deus, incapazes de reconhecer o Seu amor por cada um de nós.

A caridade não se ostenta nem se incha de orgulho.O amor que traz, em si, o orgulho, não provém de Deus.O amor fraterno, ou seja, a caridade,não é uma conquista, é um dom.Não deve ser motivo de orgulho.Caridade é humildade.Quem obtém o dom da caridade deve prostrar-se e louvar a Deus por isso, pois sem Ele a caridade não existiria.

“Porque olhou para a humilhação de sua serva.Sim! Doravante as gerações todas me chamarão de bem-aventurada.”(Lucas 1,48).

A caridade nada faz de inconveniente.

“'Tudo me é permitido', mas nem tudo me convém.'Tudo me é permitido',mas não me deixarei escravizar por coisa alguma.”(I Cor.6,12).

Ao colocar “tudo me é permitido” entre aspas, São Paulo, de certa forma, crítica a interpretação errada de uma máxima falada por ele mesmo.Ele explica sua máxima nessa passagem.Ao relacionar os dois trechos (I Cor. 13, 4-7 ;

I Cor. 6,12), percebemos o real sentido da palavra inconveniente.Paulo a relaciona com escravidão, com prisão espiritual.

Quem ama com amor fraterno, com caridade,não se deixa dominar pelas paixões desordenadas,pelas prisões desse mundo, e nem aconselha o irmão a fazê-lo.A virtude da caridade chega primeiro a quem a recebe.Portanto, quem amam a si mesmo e a Cristo não se deixa dominar pelas paixões mundanas, mas se guia no verdadeiro amor, no amor puro que vem de Deus:

“Fostes comprados e pagos.Glorificai,pois, a Deus em vosso corpo.”

(I Cor. 6,20).

A caridade não procura o seu próprio interesse.O amor de Deus é doação.Ninguém ama, no amor de Deus, para si mesmo.mas sim para o próximo.A caridade é um dom voltado ao próximo, é um dom que se recebe para se colocar a serviço de Deus.

A caridade não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade.Na Sagrada Escritura, é comum chamar-se de justos os que obedecem aos mandamentos de Deus, ou seja, os santos e os que buscam a santidade.Quem ama ao próximo com esse amor que é caridade não se alegra com o pecado do outro, com o erro do irmão.Amar com o amor de Deus significa também aconselhar, ensinar, instruir.Quem ama com caridade se alegra ao ver o irmão na graça, praticando obras agradáveis ao Senhor, mesmo que o outro ainda sofra por não entender.Amar não é apenas querer a felicidade do próximo, mas a sua salvação.Quem ama não desiste de abarcar o irmão na verdade, que vem de Deus.Não se entrega ao pecado, e tenta resgatar o irmão do pecado, assim como Cristo:

“Tornai-vos, pois, imitadores de Deus, como filhos amados, e andai em amor, assim como Cristo também nos amou e se entregou por nós a Deus, como oferta e sacrifício de odor suave.”(Ef.5,1-2).

A caridade tudo desculpa.Caridade é sinônimo de perdão.Quem ama perdoa.Quem não perdoa é como assassino, pois mata o irmão dentro de si.O perdão é a arma fundamental do amor Cristão.O amor caridade é superior a qualquer mágoa, a qualquer ressentimento.Por isso o perdão confirma em nós a caridade que vem de Deus.Perdoar o irmão é ama-lo, com o mesmo amor que Cristo teve por nós na Cruz, com um amor santo, uma amor perdão:

“O ódio provoca querelas, o amor recobre todas a ofensas.” (Pro.10,12).

Quem não perdoa cria querelas, esmigalha seu interior com a mágoa e o rancor e, além disso, faz o mesmo com o seu irmão, matando-o em espírito.Quem perdoa ama, e quem ama perdoa.Amor e perdão são duas palavras definitivamente ligadas. O símbolo do amor de Deus por nós é o perdão de nossos pecados, através de Jesus Cristo.Jesus veio ao mundo unicamente para perdoar.Cristo nos ama, por isso, nos perdoa, independente de qual seja a nossa falta.O amor caridade requer o perdão como ponto chave.Quando se perdoa o irmão, se reconstrói toda a história do mundo, da criação, e toda a revelação Divina,desde Gênesis até a ressurreição de Cristo, e se apressa a sua volta, e assim, da sentido a toda a salvação do mundo, a todo o plano salvífico do Pai.Em outras palavras, quem perdoa faz ter valido a pena a vinda de Cristo ao mundo:

“Jesus dizia:'Pai, perdoa-lhes:não sabem o que fazem'.Depois, repartindo as suas vestes, sorteavam-nas.”(Lucas 23,34).

“Então Pedro, chegando-se a Ele, perguntou-lhe:'Senhor, quantas vezes devo perdoar ao irmão que pecar contra mim? Até sete vezes?'.Jesus respondeu: 'Não te digo até sete, mas até setenta e sete vezes.”

(Mateus 18,21-22).

Setenta e sete, nessa passagem, e há indicios de que também para toda a cultura da época,significa infinitas vezes.Cristo nos perdoa infinitas vezes, porque nos ama.Sua Igreja nos perdoa infinitas vezes, pois é a imagem do seu amor.E nós, imagem e semelhança de Deus,por amor, devemos perdoar nosso irmão de forma incondicional, e infinitas vezes.O perdão é a imagem do amor.Deus é amor, por isso não cansa de nos perdoar, desde que peçamos perdão pelos nossos pecados sem cessar.O perdão liberta, salva.Perdoar é ser crucificado por amor ao irmão e ressucitar no Céu, para Deus.

A caridade tudo crê.Amar é ter fé.Para que se tenha caridade,é necessário um abraço contínuo à fé:

“Em verdade, em verdade vos digo:Se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte.”(João 8,51).

Crer é esperar,é guardar a palavra no coração.Quem crê já está salvo:

“Pedi e vos será dado;buscai e achareis;batei e vos será aberto.”

(Mateus 7,7).

Amar é ter fé.O amor caridade requer uma fé santa e sem reservas, requer um total abandono à Divina Providência.Quem ama crê,espera,confia.Quem ama guarda a palavra de Deus em seu coração, e atende com fé, e sem reservas, ao seu chamado.Fé é dom de Deus.É um abandono total ao seu poder.Só pode ser digno de receber a caridade quem crê nessa mesma caridade e no amor do Pai que a envia..Amar é ter fé, é crer na santíssima vontade de Deus, é abandonar-se por inteiro nas mãos de Deus, sem reservas.

A caridade tudo espera.A esperança é uma virtude teologal,é um dom concedido por Deus.São Paulo nos mostra o império da caridade sobre as outras virtudes ao colocar fé e esperança na mesma linha do seu texto: “tudo crê, tudo espera.”.A caridade abraça as outras virtudes, por isso é a maior.E não só as virtudes, mas abraça todas as ações Cristãs.Tudo deve ser feito:orações,pregações,vigílias... Mas tudo com amor e por amor.Deus nos fez para amar.É esse amor caridade, esse amor fraterno, que deve guiar as ações Cristãs.Ter esperança significa fazer tudo por amor, na certeza de que Deus nos enviou ao mundo para sermos imagem do amor.A caridade consiste em se doar com esperança, e não com pessimismo.Se doar, na certeza de que Deus vê os nossos esforços:

“Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora ao teu Pai ocultamente;e o teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.”(Mateus 6,6).

A caridade tudo suporta.Quem ama com amor Divino não se deixa abalar pelo mundo, mas sabe suportar as dificuldades da vida, com a força da oração:

“Com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros com amor.”(Ef. 4,2).

Paulo ordena que suportemos uns aos outros com amor.É o amor de Cristo que nos traz a boa convivência em todos os aspectos.Para que possamos ser pessoas resistentes,firmes no amor, é preciso que nos deixemos abandonar no amor e na graça de Deus.É de Deus que vêm o amor,por isso São Paulo nos exorta a amar com humildade de coração.É a caridade que nos impulsiona a viver a mansidão, com humildade e na esperança.

“Não devais nada a ninguém,a não ser o amor mútuo, pois quem ama o outro cumpriu a Lei.De fato os preceitos: não cometerás adultério, não matarás,não furtarás,não cobiçarás, e todos os outros se resumem nesta sentença:Amarás o teu próximo como a ti mesmo.A caridade não pratica o mal contra o próximo.Portanto, a caridade é a plenitude da Lei.” (Rom. 13,8-10).

“A caridade é a plenitude da Lei.”.O amor é a síntese da Lei de Deus.Quem ama verdadeiramente, com o amor que se chama caridade, segue a Lei e não a esquece. Os 10 mandamentos na verdade são um só: Amar. O amor que vê de Deus é a plenitude de todos os mandamentos, de toda a fé Cristã.Viver no amor é ter a certeza do Céu.

“Vede que ninguém retribua o mal com o mal;procurai sempre o bem uns dos outros e de todos.”(I Tes. 5,15).

O amor caridade não é voltado a uma pessoa apenas, mas a todos.Quem ama com amor Cristão ama ao mundo.O amor caridade não se volta a uma ou a outra pessoa, mas é destinada a todos.O Cristão que ama, ama ao mundo inteiro.

Amar é a Lei Cristã.Jesus veio ao mundo para nos ensinar a amar.Quem ama acolhe e pratica a vontade de Deus.Quem ama com amor caridade é santo.A santidade consiste nisso: em amar até o fim.

Maria, a Bem-Aventurada.

Jesus exala o perfume de Maria.Tudo o que Jesus fala carrega Maria nas palavras.Jesus e Maria são uma só carne.A humanidade de Jesus é a mesma de Maria.

“Bem-Aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Ceús.”(Mateus 5,2).

Maria soube ser pobre em espírito,por isso encontrou graça diante de Deus.Sua humildade a fez experimentar a graça de ter o próprio Deus em seu ventre.Sua pequenês a levou ao encontro mais sublime com Deus.

“Porque Ele olhou a humildade da sua serva.Eis que desde agora me chamarão bem-aventurada todas as gerações.”(Lucas 1,48).

Maria, desde o início, foi bem-aventurada,porque foi humilde.É pois, de Maria o reino dos Céus.Maria é Rainha dos Céus e da Terra.Maria é feliz, pois Deus a alcançou em sua pobreza de espírito e a exaltou dentre todas as mulheres.

“Bem-Aventurada a que teve fé no cumprimento do que lhe fora dito da parte do Senhor.”(Lucas 1,45).

É Isabel, cheia do Espírito Santo que proclama por primeiro a bem-aventurança, a santidade de Maria.Maria é exemplo de obediência.Ser humilde significa se submeter.Maria soube se submeter à vontade do Pai. Maria foi obediente em todas as circunstâncias.

“Bem-Aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.”(Mateus 5,8).

Maria é Imaculada, fato dito pelo Espírito Santo em Isabel. E,por sua pureza de coração, ela vê a Deus, é Santa, sabe acolher a genuína vontade do Pai.Maria não é santa por si só, mas é santa porque obedeceu a vontade do senhor.É Dele que provém a santidade de Maria.

“Entrando onde ela estava, disse-lhe:'Salve cheia de graça, o Senhor é contigo.'”(Lucas 1,28).

“Exulta, filha de Sião,porque eis que venho para morar em teu meio, oráculo de Iahweh.”(Zacarias 2,14).

Jesus, que é Deus, está com Maria.Maria o gerou, o viu por primeiro.E, como o próprio Jesus disse, só pode ver sua Santidade e sua glória quem é puro de coração.

Maria acolheu a vontade de Deus, acolheu Deus em seu ventre, por isso é bem-aventurada, e tem todos os méritos ditos por Jesus:

É de Maria o Reino dos Céus.Maria é Rainha dos Céus e da Terra, porque sua pobreza de espírito foi perfeita, a mais sublime pobreza de espírito possível ;(Mt 5,3).

Maria é consolada da forma mais sublime, pois chorou por Cristo, sofreu com Cristo, suas lágrimas são as mesmas de Cristo.Por isso Maria não só é consolada, mas é também consoladora, consoladora da humanidade, consoladora da Igreja de Cristo. (Mt 5,4).

“Jesus, então,vendo sua mãe e , perto dela, o discípulo a quem amava, disse a sua mãe: 'Mulher, eis o teu filho!' Depois disse ao discípulo :'Eis a tua Mãe!'.E a partir dessa hora, o discípulo a recebeu em sua casa” (João 19,26-27).

“O discípulo a recebeu em sua casa”. Ao ler esse trecho, imagino uma imagem de Maria Santíssima sendo colocada em uma Igreja. O discípulo amado é a imagem da Igreja. Todos nós , Cristãos Católicos, somos imagem da Igreja.Portanto, Jesus entrega a maternidade de Maria à Igreja.Maria é a Mãe da Igreja.É a mãe que cuida e zela pela Igreja. Cada um dos católicos é parte da descendência desse discípulo amado. Maria, portanto, é também Nossa Mãe.Por isso chamamos Maria de Nossa Senhora.Maria é mãe e Senhora.E como a nossa senhora, ela nos guia na obediência de Cristo, ela nos dirige no rumo da salvação, pois acolhe e guarda a palavra de Deus no seu Coração.Quando dizemos Nossa Senhora de Aparecida, ou Nossa Senhora de Fátima, estamos falando da mesma Maria, porém estamos falando de suas diferentes aparições e diferentes graças pelas quais ela intercede.Assim como o Jesus da galiléia, o Jesus de Nazaré e o Jesus do Monte Calvário são o mesmo Jesus, mas diferentemente referenciado de acordo com os lugares que esteve, Maria também é diferentemente referenciada, de acordo com os lugares que esteve.

Maria foi a que cumpriu por primeiro os ensinamentos de seu filho Jesus.Maria é o exemplo da obediência aos preceitos de Deus.

“Maria guardava tudo isso e meditava-o em seu coração.”(Lucas 2,19).

Maria acolhe a palavra de Deus por primeiro.Maria é a primeira que medita a palavra em seu coração.Maria guarda a palavra.Por isso Maria é Mãe e Senhora da Igreja, pois é porta-voz da evangelização.

“'Em verdade, em verdade, vos digo:se alguém guardar a minha palavra jamais verá a morte.'” (João 8,51).

Maria jamais viu a morte, em circunstância nenhuma, por isso foi assunta aos céus em corpo e alma, tamanha foi a capacidade de Maria de guardar a palavra de Deus.

“Desceu então com eles para Nazaré, e era-lhes submisso.Sua mãe, porém, conservava a lembrança de todos esses fatos em seu coração.” (Lucas 2,51).

Quem guarda os ensinamentos de Jesus não vê a morte. Muitos santos, que souberam guardar a palavra de Deus nos seus corações e a medita-la, tem seu corpo incorrompido desde que deixaram este mundo.Deus faz maravilhas aos que guardam as suas palavras.E fez muito mais a Maria, que tanto soube ser fiel e guardar a palavra em seu coração, que acolheu Jesus em seu ventre e meditou a palavra.

A palavra guardar nos mostra a grandeza de Maria na Igreja. Quem guarda não deixa excapar, não deixa esquecer, mas ao contrário, guarda em si e anuncia.Maria é a guia da evangelização em todo tempo, pois é ela quem guarda e medita a palavra de Deus.Portanto, Maria é a mãe da igreja, pois é ela quem nos traz o Cristo vivo e a sua palavra.Maria é sácrario, Maria é a arca da aliança.Maria acolhe todos os sinais de Deus.

“Respondeu-lhe Jesus: 'Que temos nós com isso,Mulher?Minha hora ainda não chegou.'”(João 2,4).

Perceba a relação entre “nós” e “minha”. Jesus diz que sua hora ainda não chegou, diz isso da hora da sua crucificação, da redenção do mundo, mas não pergunta “que tenho eu com isso?”, mas inclui maria ao falar da salvação do mundo. Jesus,ao dizer isso, mostra a participação ativa de Maria no plano salvífico.Maria é co-autora da salvação.Maria é quem guia a Igreja no rumo da salvação.

“'Porei uma hostilidade entre ti [serpente] e a mulher, entre tua linhagem e a linhagem dela. Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar.'”.(Gen 3,15).

Este é o papel de Maria na salvação. Maria é a nova eva, que esmaga a cabeça da serpente, que é Satanás.A linhagem de Maria(Jesus e , consequentemente, a Igreja, seu Corpo Místico), retira o poder de Satanás, o aniquila, o derruba.Jesus é o salvador, e Maria, sua mãe, nos guia em direção a Jesus, aniquilando toda força e poder do inimigo e voltando nossos olhares a Jesus.Maria nos ensina a obediência.

“Sua mãe disse aos serventes:'Fazei tudo o que ele vos disser.'”(João 2,5).

Nós, a Igreja, somos os serventes, e Maria diz a cada um de nós a todo instante: “Fazei tudo o que Ele voz disser.”.Maria nos instrui na obediência.É intercessora, tudo pode pedir a seu filho, e nada lhe é negado. Por isso, Maria é onipotência suplicante. Ela não pode fazer tudo, mas pode pedir tudo, e seu filho não lhe nega nenhum pedido.É Maria quem guia a evangelização, é Maria , a bem-aventurada, quem intercede por nós a todo momento junto a Jesus.

“Todos unânimes, eram assíduos à oração com algumas mulheres,entre as quais Maria,mãe de Jesus, e os irmãos [primos] dele. ” (Atos 1,14).

Maria é pois, Santa, intercessora, e é também Mãe da humanidade.Maria nos leva a Jesus a todo instante.Suplicar a Maria é ter a certeza de que ela é bem-aventurada e encontrou graça diante de Deus.

“Um sinal grandioso apareceu no céu: uma Mulher, vestida de sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.” (Apocalipse 12,1).

Perceba que Mulher é escrito em letra maiúscula.Maria é essa mulher. A mesma mulher do gênesis, quando Deus prometia a salvação do mundo.A mesma mulher do evangelho, a mãe do salvador, e que agora aparece na redenção final do mundo.Maria está presente em todo o plano de salvação do mundo, desde sua origem até o fim dos tempos, que está por vir.

“Ao ver que foi expulso para a terra, o Dragão pôs-se a perseguir a Mulher que dera à luz o filho varão.Ela porém, recebeu as duas asas da grande àguia para voar ao deserto, para o lugar em que, longe da Serpente,é alimentada por um tempo, tempos e metade de um tempo.A Serpente, então, vomitou água como um rio atrás da Mulher, a fim de submergi-la.A terra, porém,veio em socorro da Mulher: a terra abriu sua boca e engoliu o rio que o Dragão vomitara.Enfurecido por causa da Mulher, o Dragão foi então guerrear contra o resto dos seus descendentes, os que observam os mandamentosde Deus e mantêm o Testemunho de Jesus.”(Apocalipse 12,13-17).

Vamos analisar em partes tal trecho. No versículo 13, assim como no resto do trecho, vemos uma peculiaridade: Dragão, assim como Serpente, são escritos em letra maiúscula, como um nome próprio. Significam, obviamente, Satanás. Vemos no versículo 13 que a inimizade do gênesis,entre a Serpente (Satanás) e a Mulher (Maria) ainda existe. Maria é quem expulsa o inimigo do nosso meio, é quem potege a Igreja conta as ciladas do demônio, através da concepção de seu filho Jesus.

No versículo 14, Maria recebe duas grandes asas.Deus agracia Maria com bençãos e graças, e a faz Rainha, Mãe e Protetora de toda a Igreja. É de Deus que vem as duas asas de Maria. Ela encontra graça diante de Deus, o que demonstra sua total dependencia do Pai. Uma das bases mais importantes da fé católica é que Maria nada seria sem Deus. É somente por ter aceito até o fim a vontade de Deus que Ele agraciou Maria com tantos méritos e honras.

No versículo 15, percebemos que o Demônio tenta submergir a Mulher. Tal água é a água do pecado, que em gênesis se manifesta como o fruto proibido.Porém, Maria é Imaculada, a água do pecado não é capaz de submergi-la.

No versículo 16, Maria é socorrida pela terra. A terra, para nós, representa a graça diante de Deus que Maria encontra.A Imaculada conceição de Maria, concedida por Deus, a faz capaz de resistir as ciladas de Satanás.Maria é Bendita aos olhos de Deus, é bendita entre as mulheres.Vencido, o Dragão tenta sua ultima artimanha, que é , talvez, a dos dias de hoje.

No versículo 17, o Dragão, Satanás, parte para a guerra contra descendência de Maria, ou seja, a Igreja, nós.'”os que observam os mandamentos de Deus e mantém o Testemunho de Jesus”. A Igreja dos dias de hoje é atacada pelo demônio, que tenta perder as almas.Devemos nós, católicos, recorrer a Maria, e nos acolher nas suas asas, no seu manto de Rainha, no seu colo de Mãe, pois sua decendência é inimiga do demônio, e ela aniquila as forças e os poderes de Satanás através de sua descendência, ou seja, de seu filho Jesus.Maria é a genuína intercessora da Igreja, que Jesus nos deu no alto da cruz, para a ela recorrermos nos momentos de tentação e de necessidade.

Jesus deu Maria a nós, a Igreja, e fez dela nossa mãe.Por isso Maria é quem dirige a igreja no rumo da salvação. É Maria quem consola os aflitos, intercede pelos sofredores e nos acolhe com amor materno.Por isso a Igreja dá tantos méritos a Maria, pois ela nos leva a Jesus, o nosso salvador, e intercede por nós em todas as nossas necessidades.Ela é a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Esta é a essência dos títulos atribuídos a Maria.Maria foi agraciada por Deus, para ser socorro da humanidade, para interceder por nós junto a Jesus.O pedido à Maria Santíssima é um pedido confiante e poderoso, pois pedimos a quem recebeu o maior milagre da face da Terra:o de conceber o próprio Deus em seu ventre.

 “Ave-Maria, cheia de graça, o senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre,Jesus.Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte.Amém.”

Homem Velho Vs Homem Novo

Quantas vezes deixamos o homem velho que habita em nós imperar em nossa vida. Deixamos tudo o que nos agride, tudo o que nos deprime, agir na nossa vida, como se o sofrimento fosse realmente necessário, talvez por medo de sofrer mais, ou insegurança do futuro, talvez porque o sofrimento nos confortou de tal forma que nos deixou cegos ao ponto de não conseguirmos abandonar o homem velho que habita em nós.
Precisamos ter coragem e deixar que o homem novo habite em nós. Novos ares, novos desafios, sem medo de sofrer ou de desistir, afinal  a vida existe para ser vivida, não devemos nunca pausar nossa vida,  devemos permitir que o homem novo tome conta de nós, novos habitos, novos costumes, uma vida nova enfim!

O VIAJANTE DE TAURED

Em 1954, um homem supostamente voou para Tóquio,
 mas após o desembarque no

 Aeroporto Internacional de Tóquio, a viagem

“comum” tinha tomado um rumo muito estranho.

Quando ele entregou o seu passaporte para ser carimbado, o homem foi

 imediatamente interrogado sobre suas origens. 

Não, não era um caso de discriminação:
enquanto seu passaporte parecia autêntico, 

enumerou um país que 

ninguém nunca tinha ouvido falar chamado 

“Taured”.

O homem misterioso alegou que seu país
estava localizado entre a França e a Espanha,

 mas quando ele foi convidado a indicá-lo em um mapa, apontou para o 

Principado de Andorra. Insistindo que ele nunca tinha ouvido falar de 

Andorra e que Taured já existia há 1000 anos, ele afirmou que estava no Japão

 à negócios, 

algo que ele vinha fazendo nos últimos cinco anos! 

Seu passaporte mostrava isso: coberto de visto e selos de visitas 

anteriores (embora os selos não eram exatamente os mesmos que os japoneses 

tinham, porém com notável semelhança). Ele até tinha uma carteira de motorista 

emitida pelo país misterioso e um talão de cheques contendo cheques de um banco desconhecido.

Depois de mais de interrogatório e confusão para ambas as partes, o viajante

 foi enviado para um hotel nas proximidades até que uma decisão oficial ser emitida.

 Lá ficou acompanhado com a guarda de dois oficiais de imigração do lado de fora

 da porta do hotel até a manhã seguinte.

Encontrando oportunidade, o homem misterioso desapareceu sem deixar rastro, 

sendo que a única saída possível era uma janela fechada, sem borda, no décimo 

quinto andar.

Incidente semelhante aconteceu em Paris, em 1905, quando um jovem foi preso

 por roubo. Ele falava uma língua desconhecida e,
 depois de um longo interrogatório,

 os policiais entenderam que o meliante era de um lugar chamado Lizbia.

Prosseguindo a investigação, chegou-se à desconcertante conclusão que a língua

 que o jovem falava não era reconhecida por nenhum especialista. Todavia, não 

era um mero murmúrio desconexo
 ou uma língua inventada por um doente mental.

 Era uma linguagem, de fato, dotada de padrões léxicos e sintáticos.

O máximo que os investigadores alcançaram descobrir é que tal linguagem era 

semelhante ao esperanto. Também, este, encontrando ocasião propícia, 

desapareceu tão misteriosamente quanto tinha surgido.

Lapso de Tempo

 É uma especie de "fenda" no tempo, um fenômeno no qual a pessoa supostamente passa de um lugar no tempo a outro, podendo esse ser no passado ou no futuro. Não se sabe muito sobre tal fenômeno, alguns relatos já foram registrados sobre o assunto.Nesses relatos, pessoas costumam tentar desenhar algumas das visões, das pessoas e das coisas. Não se sabe ao certo se tal fenômeno é apenas um transtorno psíquico ou tem características paranormais. Na verdade, até a física pode estar envolvida nesse caso, já que a relatividade geral de Einstein também prevê que é possível , sim, viajar de um lugar para outro no espaço-tempo.Inúmeros lapsos vem ocorrendo, porém, não se sabe ao certo quais seriam relatos verdadeiros ou não. O que é inegável no momento é  que o tempo continua sendo um mistério a nós humanos

Aude

Ousar, tentar o que nunca se tentou, colocar em prática planos nunca praticados, eis a essência do novo. Riscos existem sim, mas afinal, não é disso mesmo que a vida é feita?
 Queremos ousar fazer, deixar que coisas novas aconteçam, que novos resultados se manifestem.
 Se você deseja o mesmo resultado, faça sempre as mesmas coisas. Se você deseja resultados diferentes, faça coisas diferentes.Tente, inove, mude

Neutralidade

Era um longo corredor. De um lado a parede era branca, do outro, era preta. A minha frente um copo cheio d'água,  água essa que permanecia imóvel, mesmo com meus passos tão fortes no chão de madeira. Mais a frente uma mesa redonda e branca, com uma vela branca em cima, cujo fogo não se abalava nem apagava.Pendurado no teto um grande barbante branco. E a frente da vela branca havia  um papel em branco e uma caneta ao lado.
 Tudo naquela sala parecia tão neutro, tudo esperava por algo, por alguma comunicação distinta, tudo era em branco e esperava por algo q o tangesse.
 Foi então que percebi um tremor. Como um terremoto, porém tão leve que nada naquele corredor se abalava. O tremor prejudicou muito minha atenção para tudo aquilo, quando acabou percebi que naquela mesa havia algo a mais. Um estranho livro, grande, devia ter mais de mil paginas, antigo. Não tive coragem de abri-lo. Me sentia indigno, impuro para tal tarefa.
 Foi então que tudo começou a mudar. Nas paredes começaram a crescer, muito rapidamente, plantas de todos os tipos, flores dos mais variados gêneros. A água do copo começou a formar ondas, tão uniformes que pareciam ser feitas por máquina, ou por uma montagem muito bem feita. Na mesa, a chama da vela começou a se agitar, mesmo com nenhuma brisa correndo. O barbante começou a encurtar, ate desaparecer sozinho. Foi então que me senti estranho, e , mesmo sem vontade, segurei aquela caneta em minhas mãos e comecei a escrever incessantemente algo naquele papel. Não era bem eu, apenas meu corpo escrevia, parecia outra alma escrevendo por mim. Foi então que a escrita se assinou e a vela se apagou, e atrás , no meu ouvido esquerdo ouvi um sussurro: "Você não vai ler?".

Memórias do que eu vi

 Era uma sala imensa, uma grande porta dourada, pela qual eu havia entrado.Grandes pilares, uma imensa urna, ninguém chegava perto dela. A minha direita uma espada embebida de sangue.Eu sentia um imenso pesar naquele local.
 Mais a frente eu vi crânios humanos. Estavam em um armário de vidro, e embaixo de cada um haviam inscrições em latim. A sala se tornava cada vez mais escura e fria. Quase não me dei conta quando pisei em um pedaço de papel caído no chão. Me assustou imensamente o fato de nele estar escrito o meu nome.
 Mais a frente um grande livro, sobre uma estante. Estava recoberta por um pano branco, e nesse pano branco havia um estranho brasão bordado, do qual não quero mais me lembrar. Ao lado  da estante, um varal com fotos de pessoas penduradas. Muitas das fotos jás estavam marcadas com um X, mas havia muitas outras.
 Mais a frente percebi que o piso havia sido escavado, até chegar em um lençol de água, um rio, cheio de cadáveres humanos, embebidos de sangue, muitos sem cabeça. Na borda desse rio, os olhos das pessoas eram colocados.
 Na outra margem do rio, um grande altar, facilmente visível. Neste altar haviam inúmeras velas pretas, uma taça, que me parecia conter sangue humano , e a frente do altar havia um bode morto. Assim que chegou outra vítima, tratei logo de começar de novo o meu trabalho.

Normalidade

Será que você não se cansa? de fazer sempre as mesmas coisas, de vestir sempre as mesmas roupas, ir aos mesmos lugares, fingir que se diverte, pra depois ter uma desculpa a mais para fingir que é feliz.. viver a mesma vida todos os dias, ter sempre os mesmos planos, a mesma rotina, não mudar as rotas, ter sempre as mesmas decisões, sempre os mesmos pensamentos.. eu me cansaria se fosse você

Prosecotismo

Ele se mostra simpático, sociavel, atrai todos ao seu redor, porém , não é bem o que parece..
Ele não é um anjo, nem ao menos um demônio, ele é um ser humano..
Ele sofre de uma anomia genética rara, ele atrai as pessoas, e depois mata..
Seu instinto não o leva a atitudes comuns e cotidianas, pelo contrário, seu desejo incessante de  presenciar a morte de sua vítima o faz um ser perigoso e anômalo.
mas cuidado, as aparências enganam...