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quarta-feira, 16 de julho de 2014

O VIAJANTE DE TAURED

Em 1954, um homem supostamente voou para Tóquio,
 mas após o desembarque no
 Aeroporto Internacional de Tóquio, a viagem
“comum” tinha tomado um rumo muito estranho.

Quando ele entregou o seu passaporte para ser carimbado, o homem foi
 imediatamente interrogado sobre suas origens. 
Não, não era um caso de discriminação:
enquanto seu passaporte parecia autêntico, 
enumerou um país que 
ninguém nunca tinha ouvido falar chamado 
“Taured”.

O homem misterioso alegou que seu país
estava localizado entre a França e a Espanha,
 mas quando ele foi convidado a indicá-lo em um mapa, apontou para o 
Principado de Andorra. Insistindo que ele nunca tinha ouvido falar de 
Andorra e que Taured já existia há 1000 anos, ele afirmou que estava no Japão
 à negócios, 
algo que ele vinha fazendo nos últimos cinco anos! 
Seu passaporte mostrava isso: coberto de visto e selos de visitas 
anteriores (embora os selos não eram exatamente os mesmos que os japoneses 
tinham, porém com notável semelhança). Ele até tinha uma carteira de motorista 
emitida pelo país misterioso e um talão de cheques contendo cheques de um banco desconhecido.

Depois de mais de interrogatório e confusão para ambas as partes, o viajante
 foi enviado para um hotel nas proximidades até que uma decisão oficial ser emitida.
 Lá ficou acompanhado com a guarda de dois oficiais de imigração do lado de fora
 da porta do hotel até a manhã seguinte.

Encontrando oportunidade, o homem misterioso desapareceu sem deixar rastro, 
sendo que a única saída possível era uma janela fechada, sem borda, no décimo 
quinto andar.

Incidente semelhante aconteceu em Paris, em 1905, quando um jovem foi preso
 por roubo. Ele falava uma língua desconhecida e,
 depois de um longo interrogatório,
 os policiais entenderam que o meliante era de um lugar chamado Lizbia.

Prosseguindo a investigação, chegou-se à desconcertante conclusão que a língua
 que o jovem falava não era reconhecida por nenhum especialista. Todavia, não 
era um mero murmúrio desconexo
 ou uma língua inventada por um doente mental.
 Era uma linguagem, de fato, dotada de padrões léxicos e sintáticos.

O máximo que os investigadores alcançaram descobrir é que tal linguagem era 
semelhante ao esperanto. Também, este, encontrando ocasião propícia, 
desapareceu tão misteriosamente quanto tinha surgido.

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