Nature

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Timorum

      Quantas vezes nos deixamos perder, sem deixar que o amor nos envolva... tudo porque os medos existem em nossas almas... não nos permitimos ser ajudados, nem olhar para o próximo... um coração que não ama também não pode ser amado...
  "medo é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente." (Wikipedia)
   Pois é, o medo nos causa receio, insegurança de agir, e acabamos por deixar o tempo nos corroer, ficando estáticos enquanto o tempo passa à nossa volta... é difícil se libertar do medo, mas isso se faz extremamente necessário...
  Nossos medos são como grandes marcas, são difíceis de ser tirados ou perdidos, mas é preciso, mesmo com a sensação de que o esforço se torna inevitável.. o medo nos impede de agir, de sentir, de se abrir ao mundo em volta, é preciso que saibamos... é preciso que se deixe tocar pelo amor, que se deixe experimentar...
   O medo é como uma prisão, difícil de sair.. mas talvez quem saia nunca mais volte.. ou se voltar, já sabe como sair...
    Que todos nós saibamos nos livrar das prisões de nossa própria alma.
                                                                                                Boa Noite





    

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Tempo ao contrario?

O que antes não passava de mera ficção científica, hoje se mostra muito possível. Claro, velocidades tão altas são esperadas somente em partículas, nunca em corpos como o corpo humano, por exemplo.

domingo, 14 de julho de 2013

Zauberei

           Era um lugar perdido no meio do nada. O vento frio batia de leve nas folhas secas, as árvores mortas pareciam vigiar tudo, a terra era fria e escura, o céu era nublado, fazia frio, mas não chovia, a chuva não achava dignidade naquela terra, para que pudesse chover e devolver alegria ao que ainda restava de lugar. Só havia uma casa, velha, toda destruída pelo tempo. A terra seca já adentrava o quintal pequeno da casa, corvos sobrevoavam o telhado e não se confortavam em tal lugar, não lhes era agradável. Logo na porta, se via pendurado, embora todo sujo e empoeirado, um filtro dos sonhos, que já estava gasto, ao ponto de nem aparentar ser o que era. A porta era de madeira antiga,e embora a casa estivesse totalmente velha e mal cuidada, a porta permanecia intacta. As vezes, de longe, se avistava a pobre senhora, saindo da casa para fazer algo, talvez conversar com os ventos ou com as arvores mortas. Era um bruxa, não se tinha ideia da idade da senhora, mas se sabia que tudo estava ligado a ela naquele lugar. As vezes, a noite, se ouvia um barulho metálico de dentro da casa, que era intenso, mas quando parava não mais recomeçava.
             Não havia alegria, nem ao menos vida naquele lugar, a solidão aplacava cada canto daquela região, e em nenhum único dia ate hoje, o Sol apareceu naquele lugar, o frio é intenso, as noites são sombrias, no profundo silencio, nada se ouve, nem mesmo animais como lobos e grilos, que são facilmente ouvidos a noite.  Parecia que não havia mais solução depois de passar por aquele lugar. Ninguém que ja tenha passado por lá, hoje tem alegria, ninguém mesmo.


sexta-feira, 5 de julho de 2013

Triângulo das Bermudas

Muito se fala sobre o temido triângulo das bermudas, um lugar onde varias embarcações desapareceram misteriosamente. Quando digo várias, eu digo porque tive uma experiencia interessante: Certa vez, em um biblioteca, encontrei um livro sobre todos os desaparecimentos ocorridos no triângulo das Bermudas, e eram tantos que não tive animo nem pra passar da primeira página. Pois é, um mistério, ou talvez não.
A física clássica, de fato, não permite que estranhos desaparecimentos aconteçam. Mas talvez a física moderna, na teoria da relatividade, possa explicar tais fenômenos.
A física da relatividade nos permite descrever uma alteração  no espaço tempo que possa aniquilar ou transportar matéria, de forma que essa alteração pode surgir em várias proporções, inclusive nas proporções do triângulo das bermudas.



quinta-feira, 4 de julho de 2013

SINTO VERGONHA DE MIM



Sinto vergonha de mim, por ter sido educador de parte deste povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade, e por ver este povo já chamado varonil, enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim, por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o ‘eu’ feliz a qualquer custo, buscando a tal ‘felicidade’ em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos ‘floreios’ para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre ‘contestar’, voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir, pois amo este meu chão, vibro ao ouvir o meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor, ou enrolar o meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo deste mundo!
‘De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude. A rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto’.
Cleide Canton/Rui Barbosa.

Bom Dia

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
(São Francisco de Assis)

terça-feira, 2 de julho de 2013

O Amor é Minha Lei


"O Amor é minha lei" ,  quantas vezes nós perdemos o sentido essencial de nossas vidas, o amor. Por vezes nos vemos desolados, sem rumo, perdidos, afogados no estranho mar do vazio existencial, e a vida se torna sem sentido e sem valor. Para que saibamos viver bem, é necessário assumirmos o amor como lei que rege nossas vidas. O espírito, a alma, a existência humana jamais encontrará paz se o amor não estiver a frente das decisões, dos raciocínios, dos perdões, da convivência.....
Mas convenhamos, não é fácil amar.. o amor é fácil de se sentir, complexo de se entender.. Mas o desamor também segue essa linha de raciocínio... Quando não amamos uma pessoa, logo não amamos os outros que estão ao seu redor, e isso segue de tal modo que, em um certo ponto, começamos a desamar o mundo todo, e isso nos traz problemas muito sérios, como a tão temida depressão. Assim como o amor pode ser transmitido de pai pra filho, o ódio também pode ser assim transmitido. "Os defeitos dos filhos são filhos dos defeitos dos pais" (Prof, Felipe Aquino).
Precisamos, doravante, em nossas vidas, assumirmos a verdade de que só o amor traz bons sentimentos, e que sem ele a frente, a alma não prospera.  Amar, verdadeiramente, esse é o segredo para que a alma se faça completa.
Que o amor norteie nossas vidas.
            Vinicius Silva
Chico Xavier
Prof.Felipe Aquino