Nature

terça-feira, 15 de julho de 2014

Memórias do que eu vi

 Era uma sala imensa, uma grande porta dourada, pela qual eu havia entrado.Grandes pilares, uma imensa urna, ninguém chegava perto dela. A minha direita uma espada embebida de sangue.Eu sentia um imenso pesar naquele local.
 Mais a frente eu vi crânios humanos. Estavam em um armário de vidro, e embaixo de cada um haviam inscrições em latim. A sala se tornava cada vez mais escura e fria. Quase não me dei conta quando pisei em um pedaço de papel caído no chão. Me assustou imensamente o fato de nele estar escrito o meu nome.
 Mais a frente um grande livro, sobre uma estante. Estava recoberta por um pano branco, e nesse pano branco havia um estranho brasão bordado, do qual não quero mais me lembrar. Ao lado  da estante, um varal com fotos de pessoas penduradas. Muitas das fotos jás estavam marcadas com um X, mas havia muitas outras.
 Mais a frente percebi que o piso havia sido escavado, até chegar em um lençol de água, um rio, cheio de cadáveres humanos, embebidos de sangue, muitos sem cabeça. Na borda desse rio, os olhos das pessoas eram colocados.
 Na outra margem do rio, um grande altar, facilmente visível. Neste altar haviam inúmeras velas pretas, uma taça, que me parecia conter sangue humano , e a frente do altar havia um bode morto. Assim que chegou outra vítima, tratei logo de começar de novo o meu trabalho.

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