Passa o tempo, e a vida perde o verde
Vem chegando a tarde, mais perto que eu
As flores, tão tristes de Moscou, na terra e no zumrut*
São flácidas, vem de longe
E entre elas os espinhos se amam
melhor lugar não há
entre a terra e o zumrut*
há algo.
Aqueles grandes dias de inverno
Dias intrigantes, frios e misteriosos
Quando olho de novo, vejo melancolia e nostalgia.
O dia vai passando
E agora não há mais nada a se fazer
E não há mais nada a se pensar
E agora o fim está próximo.
Abertas as flores estão.
Rugem ferozmente de alegria
Azuis, vermelhas, amarelas
Todas cansadas de tanto viver.
Ana Ugo Zibov
*não encontrei tradução para este termo
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